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8 Espécies em extinção que foram redescobertas

8 Espécies em extinção que foram redescobertas

1. A Rã de Tóquio (Pseudophryne coriacea)

A Rã de Tóquio, também conhecida como rã de pele de couro, é uma espécie que foi considerada extinta por mais de 30 anos. Redescoberta em 2005, essa rã é nativa das florestas subtropicais do Japão. Seu habitat natural foi severamente afetado pela urbanização e pela destruição das florestas. A redescoberta dessa espécie trouxe esperança para os conservacionistas, que agora trabalham para proteger seu ambiente e garantir a sobrevivência da rã. A Rã de Tóquio é um exemplo claro de como a biodiversidade pode ser resiliente, mesmo diante de ameaças significativas.

2. O Peixe-Papagaio de Tchecoslováquia (Scarus spp.)

O Peixe-Papagaio de Tchecoslováquia, uma espécie de peixe que habita os recifes de corais, foi dado como extinto em várias regiões devido à pesca excessiva e à degradação dos recifes. No entanto, em 2012, pesquisadores encontraram populações saudáveis em áreas protegidas. Essa redescoberta não apenas destaca a importância da conservação dos recifes, mas também a necessidade de práticas de pesca sustentáveis. O Peixe-Papagaio desempenha um papel crucial na manutenção da saúde dos recifes, pois se alimenta de algas que podem sufocar os corais.

3. O Lobo da Tasmânia (Thylacine)

O Lobo da Tasmânia, também conhecido como tilacino, foi considerado extinto desde 1936, quando o último exemplar em cativeiro morreu. No entanto, avistamentos não confirmados e relatos de moradores locais levantaram a possibilidade de que a espécie ainda possa existir em áreas remotas da Tasmânia. A redescoberta do Lobo da Tasmânia é um tema de intenso debate entre cientistas e conservacionistas, que esperam que novas tecnologias possam ajudar a confirmar a presença da espécie e, quem sabe, iniciar um programa de reintrodução.

4. A Borboleta de Cores Vivas (Erycinidae)

A Borboleta de Cores Vivas, uma espécie que foi considerada extinta na década de 1980, foi redescoberta em uma floresta tropical no Brasil em 2015. Essa borboleta é conhecida por suas cores vibrantes e padrões únicos, que a tornam um alvo popular entre colecionadores. A redescoberta da Borboleta de Cores Vivas é um lembrete da importância da preservação dos habitats naturais, pois muitas espécies permanecem desconhecidas e podem estar à beira da extinção. A pesquisa contínua e a proteção das florestas tropicais são essenciais para a sobrevivência dessa e de outras espécies.

5. O Pássaro da Ilha de Rodrigues (Alectroenas rodericana)

O Pássaro da Ilha de Rodrigues, uma espécie de pombo que foi considerada extinta no século XIX, foi redescoberto em 2008. A espécie, que é nativa da Ilha Rodrigues, em Maurício, havia desaparecido devido à introdução de predadores e à destruição de seu habitat. A redescoberta deste pombo é um sinal positivo para os esforços de conservação na região, que incluem a restauração de habitats e a proteção contra espécies invasoras. O Pássaro da Ilha de Rodrigues é um exemplo de como a conservação pode ter sucesso quando se trabalha em conjunto com as comunidades locais.

6. O Peixe-Cachorrinho (Cynoglossus spp.)

O Peixe-Cachorrinho, uma espécie de peixe que habita águas profundas, foi considerado extinto em várias áreas do Oceano Atlântico. No entanto, em 2019, pesquisadores redescobriram populações saudáveis em regiões menos exploradas. Essa redescoberta é significativa, pois o Peixe-Cachorrinho desempenha um papel importante no ecossistema marinho, ajudando a controlar as populações de outros peixes. A proteção das áreas marinhas e a implementação de práticas de pesca sustentável são cruciais para garantir a sobrevivência dessa espécie e de seu habitat.

7. O Gato-Pardo da Floresta (Catopuma temminckii)

O Gato-Pardo da Floresta, uma espécie de felino que habita as florestas do Sudeste Asiático, foi dado como extinto em várias regiões devido à perda de habitat e à caça. No entanto, em 2018, a espécie foi redescoberta em áreas remotas da Malásia. A redescoberta do Gato-Pardo da Floresta destaca a importância da conservação das florestas tropicais e a necessidade de proteger os habitats naturais. Os esforços de conservação estão em andamento para garantir a sobrevivência dessa espécie e de outras que compartilham seu habitat.

8. O Pinguim de Galápagos (Spheniscus mendiculus)

O Pinguim de Galápagos, a única espécie de pinguim que vive ao norte da linha do equador, foi considerado em perigo de extinção devido às mudanças climáticas e à pesca excessiva. Em 2020, pesquisadores relataram um aumento nas populações de pinguins em algumas ilhas do arquipélago. A redescoberta e o aumento das populações do Pinguim de Galápagos são um sinal positivo para os esforços de conservação na região, que incluem a proteção dos habitats marinhos e a promoção de práticas de pesca sustentáveis. A sobrevivência dessa espécie é vital para o ecossistema das Galápagos e para a biodiversidade global.