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5 Pirâmides antigas que desafiam a ciência

5 Pirâmides antigas que desafiam a ciência

1. Pirâmide de Quéops

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como Pirâmide de Gizé, é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e a única que ainda permanece em pé. Construída por volta de 2580 a.C., essa estrutura monumental desafia a ciência moderna em vários aspectos. Com uma altura original de cerca de 146 metros, a pirâmide foi a maior construção do mundo por mais de 3.800 anos. O método de construção e o transporte das enormes pedras de calcário e granito, algumas pesando até 2,5 toneladas, continuam a ser um mistério. Pesquisadores debatem se os egípcios usaram rampas, alavancas ou até mesmo técnicas ainda desconhecidas para erguer essa magnífica obra.

2. Pirâmide de Teotihuacan

Localizada na antiga cidade de Teotihuacan, no México, a Pirâmide do Sol é uma das maiores pirâmides do mundo. Com aproximadamente 65 metros de altura, essa estrutura impressionante foi construída entre 1 a.C. e 250 d.C. O que intriga os arqueólogos é a precisão com que os construtores alinharam a pirâmide com os pontos cardeais. Além disso, a composição do solo e a forma como a pirâmide foi erguida levantam questões sobre o conhecimento avançado que os habitantes de Teotihuacan possuíam em engenharia e astronomia. A falta de registros escritos sobre a civilização que construiu a pirâmide torna ainda mais desafiadora a compreensão de suas técnicas e propósitos.

3. Pirâmide de Chichén Itzá

A Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá, é um dos mais impressionantes exemplos da arquitetura maia. Com 24 metros de altura e 91 degraus de cada lado, a pirâmide é famosa por seu alinhamento astronômico. Durante os equinócios, a luz do sol cria a ilusão de uma serpente descendo pela escadaria, um fenômeno que atrai milhares de visitantes todos os anos. A precisão com que os maias construíram a pirâmide, levando em conta os ciclos solares e lunares, desafia a compreensão moderna sobre o conhecimento astronômico dessa civilização. Além disso, a função exata da pirâmide, se religiosa ou como um observatório, ainda é motivo de debate entre os estudiosos.

4. Pirâmide de Meroé

As pirâmides de Meroé, localizadas no Sudão, são um dos segredos mais bem guardados da história antiga. Com mais de 200 pirâmides, essa necrópole foi o centro da antiga civilização núbia. O que desafia a ciência é a semelhança arquitetônica com as pirâmides egípcias, apesar de estarem a milhares de quilômetros de distância. As técnicas de construção e os materiais utilizados pelos núbios ainda não foram totalmente compreendidos. Além disso, a presença de hieróglifos e artefatos que misturam influências egípcias e africanas levanta questões sobre a troca cultural e o comércio entre essas civilizações, desafiando a visão tradicional da história antiga.

5. Pirâmide de Cestius

A Pirâmide de Cestius, em Roma, é uma das estruturas mais enigmáticas da cidade. Construída entre 18 a.C. e 12 a.C., essa pirâmide de mármore é um exemplo da influência egípcia na arquitetura romana. O que intriga os historiadores é o fato de que a pirâmide foi erguida como um túmulo para um magistrado romano, desafiando a lógica de sua construção em um contexto cultural tão diferente. Além disso, a pirâmide é notável por sua preservação, tendo sobrevivido a séculos de mudanças urbanas. A combinação de estilos arquitetônicos e a escolha de uma forma tão distinta para um túmulo levantam questões sobre a identidade cultural e as crenças dos romanos em relação à vida após a morte.