5 Espécies extintas que poderiam ser trazidas de volta
1. Mammuthus primigenius (Mamute-lanoso)
O mamute-lanoso, uma das espécies mais icônicas da era do gelo, habitou vastas regiões da Europa, Ásia e América do Norte. Esses gigantes herbívoros, que podiam pesar até 6 toneladas e medir mais de 4 metros de altura, eram adaptados a climas frios, possuindo uma espessa pelagem e uma camada de gordura sob a pele. A possibilidade de trazer de volta o mamute-lanoso tem sido discutida por cientistas que estudam a clonagem e a edição genética. Utilizando DNA extraído de restos congelados encontrados em tundras siberianas, pesquisadores acreditam que podem criar um híbrido que se assemelhe ao mamute, utilizando o DNA de elefantes modernos como base. Essa reintrodução poderia ajudar a restaurar ecossistemas e combater as mudanças climáticas, já que os mamutes desempenhavam um papel crucial na manutenção da vegetação das estepes.
2. Dodo (Raphus cucullatus)
O dodo, uma ave não voadora que habitava a ilha Maurício, é um exemplo clássico de extinção causada pela ação humana. Extinto no século XVII, o dodo era um pássaro robusto, com cerca de um metro de altura, que se alimentava de frutas e sementes. O desaparecimento do dodo foi precipitado pela introdução de espécies invasoras, como ratos e porcos, que competiram por alimento e predaram seus ovos. A possibilidade de trazer o dodo de volta à vida está sendo explorada através de técnicas de engenharia genética, como a edição de genes. Ao sequenciar o genoma do dodo e compará-lo com o de aves próximas, como o pombo, os cientistas esperam identificar os genes que poderiam ser reativados para criar uma nova população de dodos. A reintrodução dessa espécie poderia não apenas restaurar a biodiversidade da ilha, mas também servir como um poderoso símbolo de conservação.
3. Thylacine (Tigre-da-tasmânia)
O tigre-da-tasmânia, também conhecido como thylacine, era um marsupial carnívoro que habitava a Tasmânia, Austrália e Nova Guiné. Extinto no início do século XX, o thylacine era conhecido por suas listras distintivas e por sua aparência semelhante à de um cão. A caça excessiva e a destruição de seu habitat foram as principais causas de sua extinção. Atualmente, cientistas estão explorando a possibilidade de trazer o thylacine de volta por meio da clonagem e da edição genética. Com o uso de DNA preservado de espécimes antigos, os pesquisadores estão tentando criar um thylacine a partir de células de marsupiais vivos, como o diabo-da-tasmânia. A reintrodução do thylacine poderia ajudar a restaurar o equilíbrio ecológico em seu habitat original e aumentar a conscientização sobre a importância da conservação de espécies ameaçadas.
4. Glyptotherium (Glyptotherium floridanum)
O glyptotherium, um grande mamífero herbívoro que viveu na América do Norte durante o Pleistoceno, é um parente distante dos tatu modernos. Com um corpo robusto e uma carapaça semelhante à de um tatu gigante, o glyptotherium poderia pesar até 1.000 quilos. Sua extinção, ocorrida há cerca de 10.000 anos, está ligada a mudanças climáticas e à caça por humanos. A possibilidade de ressuscitar o glyptotherium está sendo considerada por meio de técnicas de clonagem e engenharia genética. Ao estudar o DNA de fósseis e compará-lo com o de tatus contemporâneos, os cientistas esperam entender melhor como criar um organismo que se assemelhe ao glyptotherium. A reintrodução dessa espécie poderia oferecer insights valiosos sobre a evolução e a adaptação de mamíferos em ambientes em mudança.
5. Aurochs (Bos primigenius)
O aurochs, um ancestral selvagem do gado doméstico, era uma espécie imponente que habitava florestas e pastagens da Europa, Ásia e Norte da África. Extinto no século XVII, o aurochs era conhecido por seu tamanho colossal e força, sendo um importante herbívoro em seu ecossistema. A extinção do aurochs foi causada pela caça excessiva e pela domesticação, que levou à sua substituição por raças de gado domesticado. Atualmente, há esforços para trazer o aurochs de volta por meio de um processo chamado “recriação”, que envolve a seleção de características de raças de gado modernas que se assemelham ao aurochs. Esse projeto não só visa restaurar uma espécie extinta, mas também reestabelecer práticas de pastoreio sustentáveis e promover a biodiversidade em áreas agrícolas. A reintrodução do aurochs poderia ter um impacto positivo na conservação de habitats e na agricultura sustentável.