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10 Acidentes naturais mais devastadores da última década

10 Acidentes naturais mais devastadores da última década

1. Terremoto e Tsunami de Tohoku, Japão (2011)

O terremoto de Tohoku, que ocorreu em 11 de março de 2011, é considerado um dos acidentes naturais mais devastadores da última década. Com uma magnitude de 9,0, foi o quarto maior terremoto já registrado na história. O epicentro estava localizado a cerca de 70 quilômetros da costa, o que provocou um tsunami devastador que atingiu as regiões costeiras do Japão. As ondas do tsunami chegaram a alturas de até 40 metros, arrastando tudo em seu caminho e causando destruição em larga escala. Estima-se que mais de 18.000 pessoas perderam suas vidas, e a tragédia resultou em um desastre nuclear na usina de Fukushima, levando a uma crise ambiental de longo prazo.

2. Furacão Harvey, Estados Unidos (2017)

O furacão Harvey, que atingiu o Texas em agosto de 2017, é um dos acidentes naturais mais devastadores da última década, especialmente devido às suas inundações catastróficas. Harvey se intensificou rapidamente e se tornou um furacão de categoria 4, trazendo chuvas torrenciais que resultaram em inundações em Houston e áreas adjacentes. Em algumas regiões, as chuvas ultrapassaram 1.500 mm, causando danos estimados em mais de 125 bilhões de dólares. Além da perda de vidas, que superou 100, o furacão deixou milhares de pessoas desabrigadas e afetou a infraestrutura de transporte e serviços públicos.

3. Terremoto de Sichuan, China (2017)

O terremoto de Sichuan, que ocorreu em agosto de 2017, teve uma magnitude de 7,0 e causou devastação significativa na região. Localizado na província de Sichuan, o tremor resultou em deslizamentos de terra e danos a edifícios, levando à morte de mais de 20 pessoas e ferindo milhares. A resposta ao desastre foi rápida, com equipes de resgate mobilizadas para ajudar as vítimas e restaurar a infraestrutura. Este evento destacou a vulnerabilidade da China a acidentes naturais, especialmente em áreas montanhosas propensas a terremotos.

4. Furacão Maria, Caribe (2017)

O furacão Maria, que atingiu o Caribe em setembro de 2017, foi um dos furacões mais devastadores da década, especialmente para a ilha de Porto Rico. Com uma intensidade de categoria 5, Maria causou danos catastróficos à infraestrutura da ilha, resultando em uma crise humanitária. As quedas de energia foram generalizadas, e muitos residentes ficaram sem acesso a água potável e serviços básicos. O furacão deixou um rastro de destruição que levou anos para ser completamente recuperado, e as estimativas de mortes variam, mas muitos acreditam que o número real foi muito maior do que os dados oficiais indicam.

5. Incêndios Florestais na Califórnia, Estados Unidos (2018)

Os incêndios florestais que devastaram a Califórnia em 2018 foram um dos desastres naturais mais significativos da década, com o incêndio Camp Fire se destacando como o mais mortal e destrutivo da história do estado. O Camp Fire começou em novembro e rapidamente se espalhou, destruindo a cidade de Paradise e resultando na morte de 85 pessoas. Os incêndios florestais não apenas causaram danos à propriedade, mas também tiveram um impacto ambiental significativo, liberando grandes quantidades de carbono na atmosfera e afetando a qualidade do ar em toda a região.

6. Terremoto de Palu, Indonésia (2018)

O terremoto e tsunami que atingiram Palu, na Indonésia, em setembro de 2018, foram eventos trágicos que resultaram em uma perda devastadora de vidas e destruição. O terremoto teve uma magnitude de 7,5 e provocou um tsunami que atingiu a costa, causando danos em larga escala. Estima-se que mais de 4.300 pessoas perderam a vida, e milhares ficaram feridas. A resposta ao desastre foi complicada devido à localização remota e à infraestrutura danificada, o que dificultou os esforços de resgate e recuperação.

7. Ciclone Idai, Moçambique (2019)

O ciclone Idai, que atingiu Moçambique em março de 2019, foi um dos ciclones mais devastadores da década, causando inundações massivas e destruição em várias cidades. Com ventos de até 170 km/h, Idai deixou um rastro de destruição, afetando mais de 1,5 milhão de pessoas e resultando em centenas de mortes. A crise humanitária que se seguiu foi exacerbada pela propagação de doenças e pela falta de acesso a água potável e alimentos. A resposta internacional foi crucial para ajudar as comunidades afetadas a se recuperarem.

8. Incêndios Florestais na Austrália (2019-2020)

Os incêndios florestais que devastaram a Austrália entre 2019 e 2020 foram um dos desastres naturais mais significativos da década, com impactos ambientais e sociais profundos. Conhecidos como “Black Summer”, esses incêndios queimaram milhões de hectares de terra, destruíram milhares de casas e resultaram na morte de dezenas de pessoas. Além disso, estima-se que bilhões de animais tenham sido afetados, levando a uma crise de biodiversidade. A resposta ao desastre incluiu esforços de combate a incêndios e iniciativas de recuperação ambiental.

9. Terremoto de Izmit, Turquia (2021)

O terremoto de Izmit, que ocorreu em fevereiro de 2021, teve uma magnitude de 7,0 e causou danos significativos em várias cidades turcas. O tremor resultou em deslizamentos de terra e colapsos de edifícios, levando à morte de dezenas de pessoas e ferindo centenas. A resposta ao desastre foi rápida, com equipes de resgate mobilizadas para ajudar as vítimas e restaurar a infraestrutura. Este evento destacou a necessidade de melhorias nas normas de construção e na preparação para desastres na Turquia.

10. Furacão Delta, Estados Unidos (2020)

O furacão Delta, que atingiu a costa do Golfo dos Estados Unidos em outubro de 2020, foi um dos furacões mais significativos da década, causando danos extensivos em Louisiana. Com ventos de até 175 km/h, Delta provocou inundações e destruição em várias comunidades, resultando em danos estimados em bilhões de dólares. A tempestade também complicou os esforços de recuperação de furacões anteriores, como o furacão Laura, que havia atingido a mesma região apenas algumas semanas antes. A combinação de desastres naturais em um curto período destacou a vulnerabilidade das comunidades costeiras e a necessidade de estratégias de resiliência.